Conheça um pouco dos escritores que estarão na FLIMT 2015

quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Anna Claudia Ramos


Anna Claudia Ramos é carioca, graduada em Letras pela PUC/Rio e mestre em Ciência da Literatura pela UFRJ. Além de escritora, também é ilustradora. Anna foi coordenadora de biblioteca particular e professora de Literatura InfantoJuvenil por muitos anos.
Publicou seu primeiro livro em 1992, mas desde pequena tinha mania de inventar histórias. Com seus mais de 40 livros publicados recebeu incontáveis prêmios e reconhecimentos. Atualmente é uma das sócias do Atelier Vila das Artes, uma empresa de consultoria e produção editorial, que oferece oficinas de criação e análise de originais. Está em seu segundo mandato como presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ). É curadora e mediadora do programa Leitura em Debate, que está no seu segundo ano e cujos encontros acontecem na Biblioteca Nacional.
Anna ainda viaja pelo Brasil ministrando palestras e oficinas, faz editoriais, suplementos literários, escreve textos para livros didáticos e textos de divulgação para várias editoras.
Algumas de suas obras são:
*Para público infantil: 
- Coleção Quatro Elementos;
- Para que serve a água? Para que serve o fogo? Para que serve o ar? Para que serve a terra?
- É hora! É hora! 
- A arca de Noé 
- Caboclinho d´água
- Água, Gaia, Fogo e Ar (Ed. Zeus, 2004). Selecionado para Acervo Básico FNLIJ 2005; Catálogo da Feira de Bolonha 2005 e PNDL 2006
- Receita para pegar saci (Nova edição pela Cortez, 2009). Selecionado para Catálogo da Feira de Bolonha 2002.
* Juvenil (Leitor fluente e leitor crítico)
 Pra onde vão os dias que passam? (1992). Finalista do Prêmio Autor Revelação 1992 da FNLIJ; Selecionado para o 1º Ateliê do Artista (1997); Livro traduzido na Bulgária pela editora Printex.
* Formação de leitores
- O que é qualidade em literatura infantil e juvenil? Com a palavra o escritor. Organizado por Ieda de Oliveira. Artigo O jogo do faz de conta (Ed. DCL, 2005). Altamente recomendável teórico, pela FNLIJ (2005). Selecionado para o Catálogo da Feira de Bolonha (2006)
-Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil (Ed. DCL, 2006). Selecionado para o Catálogo da Feira de Bolonha (2007). Selecionado para o Acervo Básico da FNLIJ (2007).



Yaguarê Yamã Aripunaguá


Ozias Gloria de Oliveira Yaguarê Yamã nasceu no Amazonas, em 1973. É escritor, ilustrador e geógrafo formado pela Universidade de Santo Amaro (UNISA-SP). Morou por vários anos em São Paulo, onde lecionou em escolas públicas e palestrou sobre temática indígena e ambiental.
Casado com a também escritora Lia Minapoty, Yaguarê atua como líder indígena do povo Maraguá, motivo pelo qual regressou ao Amazonas em 2004, com o intuito de lutar pelos direitos de seu povo e pela demarcação de suas terras no rio Abacaxis. Desde 2011 mora na cidade de Parintins, no Amazonas, onde leciona para o ensino médio em escola pública.
É autor de dez livros, entre eles ‘O caçador de histórias’, que recebeu o prêmio Altamente Recomendável, pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ); e Sehaypóri, selecionado pelo catálogo White Ravens para a Biblioteca de Munique (Alemanha) e para a Feira de Bolonha (Itália).
Como ilustrador, ilustrou seus próprios livros e de autores consagrados como Daniel Munduruku, além de participar da exposição da famosa artista plástica Maria Bonomi, no Memorial da América Latina, em São Paulo, com duas obras em bronze.
Pertence ao Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas (Nerarin), filiado ao Instituto Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI) e é vice-coordenador da Associação do Povo Indigena Maraguá (ASPIM).

Dentre outros livros de sua autoria estão: Urutópiag - a Religião dos Pajés e dos Espíritos da Selva; Puratig o Remo Sagrado e Kurumi Guaré no Coração da Amazônia.

Naná Martins 

Naná Martins nasceu em 1971, na cidade do Rio de Janeiro. É escritora, servidora pública federal , poetisa, pedagoga e conselheira da Federação Indígena Brasileira (FIB). Como conselheira da FIB, assumiu o compromisso de divulgar a diversidade cultural indígena por meio da literatura. Em 2011, participou da primeira antologia da AEILIJ, Trem de histórias. Publicou para crianças Pé de lata, Vai e vem, Carrinho de caixa e A lua e o porto.  Dedica seus escritos, em especial, ao público infanto-juvenil. Aprecia o caminho e mais ainda o prover da caminhada. Os mistérios de Itacueretaba, Iyá Agbá, a mãe-ventre e Pedzeré, linhas e cores estão entre os livros da escritora.

Tiago Hakiy 


Tiago Hakiy é amazonense, de Barreirinha, descendente do povo sateré-mawé. Poeta, escritor e contador de histórias tradicionais indígenas, é autor de vários livros sobre a temática, voltados para o público infantil, como CurumimZice (Leya) e Guaynê derrota a cobra grande (Autêntica). Em 2012, foi vencedor do Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. Formado em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), mora no coração denso da floresta amazônica. É membro do Núcleo dos Escritores e Artistas Indígenas (NEArIn). Em 2012 foi vencedor do Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. Guaynê: derrota a cobra grande - uma história indígena, A Pescaria do Curumim e Outros Poemas Indígenas são alguns dos livros escritos por Tiago.

Diléa Frate 



Dilea Frate é jornalista e escritora brasileira. Ela estudou na Escola de Comunicações e Artes da USP, tem livros infantis recomendados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e suas histórias estão em muitos livros didáticos adotados no ensino fundamental. Um de seus livros, ‘Procura-se Hugo’, foi adaptado para o teatro. Além disso, tem histórias publicadas em mais de cem antologias de português para o ensino fundamental e houve traduções de suas obras no exterior.
Em 1994, tornou-se escritora de livros infantis com o livro ‘Procura-se Hugo’, que foi transformado em peça de teatro, com músicas de Guilherme Arantes, Walter Franco e Tom Zé. Seu livro seguinte, ‘Histórias Para Acordar’, foi vencedor do Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Fábulas Tortas foi convertido para braile e adotado pelo Instituto Benjamim Constant no Rio de Janeiro. Entre os livros escritos por Diléa Frate, estão: Histórias para Acordar, Procura-se Hugo, Fábulas Tortas, A Menina Que Carregou o Mar Nas Costas.

Ely Macuxi 


Ely Macuxi. Ely Ribeiro de Souza é professor concursado de História da rede pública de ensino em Manaus, ex-gerente de Educação Escolar Indígena na Secretaria Municipal de Educação, docente de antropologia na UNINTER e assessor de diversas organizações indígenas no Amazonas. Esteve em vários encontros de escritores indígenas. Concluiu seu curso de graduação em Filosofia e partiu para a pós-graduação. Fez o Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia e especialização em Gestão e Etnodesenvolvimento, ambos na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Ely é líder comunitário no bairro de Santa Luzia, onde coordenou atividades de pastoral. Atuou ainda como dirigente sindical no Sindicato dos Trabalhadores de Ensino no Amazonas e como lutador incansável no movimento indígena organizado. Ipaty: o Curumim da Selva é uma obra escrita por Ely.

Roni Wasiry 


É natural do Paraná do Ramos, no Amazona e atualmente mora na pequena cidade de Boa Vista do Ramos. Pertence ao Povo Indígena Maraguá, um dos poucos de origem Aruak no Baixo Amazonas. É formado em Pedagogia Intercultural Indígena e é palestrante sobre temas indígenas e professor da escola Casa Familiar Rural (CFR, que trabalha com questões voltadas ao Desenvolvimento Sustentável, à Preservação do Meio Ambiente, ao Manejo Florestal e a Técnicas Agrícolas, um ensino diferenciado. Mondagará Traição dos Encantados, Olho d´água - O caminho dos sonhos são alguns dos livros escritos por Wasiry.

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